quarta-feira, 7 de junho de 2017

Montagem da Infografia

Equívocos iniciais



Antes da primeira conversa com o professor Giesteira e da pesquisa mais aprofundada sobre o impacto e composição visual das infografias, cometemos o erro inicial de criar um espaço já definido antes mesmo de ter todas as informações que consideramos importantes. Descobrimos que isto por si, já é um erro, pois não sabíamos de quantas formas trataríamos os dados, então iríamos ter de ajustar os elementos visuais para caber na infografia e não o contrário - que é o mais fácil e mais certo-.

Como pode ser observado nas três imagens acima, os elementos visuais básicos (cor, ponto e etc.) eram todos alterados dentro do mesmo espaço determinado, o que empobrece as mudanças, tornando-as limitadas. Os primeiros elementos visuais feitos no Illustrator - o alvo, a espada de esgrima e a bola de futebol - eram movimentadas com uma grande limitação, não havia grande liberdade.


Depois de ser debatido em grupo, decidimos, então, deixar a “caixa” da infografia como elemento secundário e focamo-nos nos elementos visuais que iriam compor e ilustrar nosso projeto.

Elementos visuais



Estas quatro figuras foram baixadas da internet para ajudar na criação dos nossos próprios símbolos. A quarta e a sétima imagem - da bola de futebol e da espada da esgrima respetivamente- iriam servir para a parte da infografia que iria falar das modalidades. Enquanto isso, a figura 6 (o personagem em pixels de um estereótipo de um português) serviu para a parte em que retrata o desempenho dos três primeiros colocados em comparação com o desempenho português- e para os três outros países também há uma imagem que serviu de inspiração para construir o desenho-.

A figura 5, que será a última referida nesta categoria, é de uma pomba que nos serviu para representar a liberdade no período pós-ditadura portuguesa. Na infografia há uma pomba e também algemas, representado, assim, os dois períodos da história portuguesa.

Decidimos não pôr todos os elementos visuais adicionados na memória descritiva, porque além de serem muitos (e iriam encher o trabalho), também deveríamos falar de todos que já pensamos em usar. Na infografia abaixo, por exemplo, há alguns elementos que não foram usados na infografia, o prédio que representa o país anfitrião e as bandeiras dos três países que sediaram o evento recentemente. Além disso, o rosto que representa o desempenho português foi alterado ainda, ou seja, não é a versão final.

Finalização



Estas duas imagens, quando postas lado-a-lado, ilustram bem o conceito de finalização, depois que tínhamos todos os elementos visuais representativos da recolha de dados, podíamos voltar a nos preocupar com a “caixa”, com o espaço da infografia, com a cor do fundo, com a tipografia, com a densidade dos fundos, com as camadas e etc.

Não ficávamos contentes com nenhuma alteração, nunca parecia que estávamos a acertar no que nos era pedido na disciplina, então após a apresentação com o professor Giesteira, decidimos que devíamos novamente mudar o rumo do trabalho. Fizemos então uma repaginação para melhorar agora o conceito e a aparência - não mais os conteúdos, pois chegamos no resultado esperado-.

Depois dessa mudança, só tivemos de realocar os elementos visuais e a tipografia que acompanhava os elementos anteriores. Depois disto, fizemos uma vista de olhos e concluímos o trabalho.

Infografia Final


Conclusão


Esta terceira e última proposta foi a mais desafiadora, passamos por muitos erros e acertos, mas podemos dizer que o projeto foi concluído com sucesso. Finalizamos com um layout limpo e com os elementos da infografia, mas ao mesmo tempo diferente da maioria dos infográficos, pois demos um aspeto moderno ao projeto final com o uso de bonecos de pixel e elementos isolados como as algemas e a pomba, por exemplo, que deixam extremamente fácil a visualização e perceção do leitor para a informação transmitida.

Apuração de Dados

Para perceber melhor as Universíadas e como produziríamos nosso infográfico, começamos a recolher dados das mesmas e a analisar outros exemplos de infografias para utilizarmos como inspiração.

Participação de Portugal nas Universíadas de Verão:

Local
Atleta
Prova
Classificação
Japão (Tóquio)
Fernando Almada
Judô
Bronze
Japão (Kobe)
Alexandre Yokochi
Natação
Prata
Croácia (Zagreb)
Alexandre Yokochi
Natação
Ouro
Japão (Fukuoka)
Nuno Fernandes
Atletismo
Bronze
Itália (Sicília)
Carla Sacramento
Atletismo
Prata
Itália (Sicília)
António Travassos
Atletismo
Bronze
Espanha (Palma Maiorca)
Pedro Soares
Judo
Ouro
Espanha (Palma Maiorca)
Ana Dias
Atletismo
Prata
Espanha (Palma Maiorca)
Michel Almeida
Judo
Bronze
China (Pequim)
Nédia Semedo
Atletismo
Prata
China (Pequim)
Susana Feitor
Atletismo
Prata
Turquia (Izmir)
Naide Gomes
Atletismo
Prata
Turquia (Izmir)
Vera Santos
Atletismo
Prata
Tailândia (Banguecoque)
Jéssica Augusto
Atletismo
Ouro
Tailândia (Banguecoque)
Luís Araújo
Ginástica Artística
Prata
Sérvia (Belgrado)
Nélson Évora
Atletismo
Ouro
Sérvia (Belgrado)
Sara Moreira
Atletismo
Ouro
Sérvia (Belgrado)
Sara Moreira
Atletismo
Ouro
Sérvia (Belgrado)
Ana Cachola
Judo
Bronze
Sérvia (Belgrado)
Sónia Tavares
Atletismo
Bronze
China (Shenzhen)
Nélson Évora
Atletismo
Ouro
China (Shenzhen)
Alberto Paulo
Atletismo
Ouro
China (Shenzhen)
Patrícia Mamona
Atletismo
Prata
China (Shenzhen)
Sara Moreira
Atletismo
Prata
Rússia (Kazan)
Fernando Pimenta
Canoagem
Ouro
Rússia (Kazan)
Fernando Pimenta
Canoagem
Ouro
Rússia (Kazan)
André Alves
Judo
Bronze
Rússia (Kazan)
Marcos Chuva
Atletismo
Bronze


O website oficial do FISU foi onde majoritariamente buscamos os dados. Primeiro buscamos dados gerais das universíadas, porque queríamos contextualizar o evento. Então procuramos dados sobre os países que recentemente sediaram e sobre as modalidades.

Num segundo momento, dedicamos à busca de material sobre a performance portuguesa, aspetos gerais e locais seriam tratados igualmente para termos uma infografia balanceada.


Quisemos retratar o desempenho em termos de medalhas de atletas portugueses e em um segundo momento, criar um gráfico que representa a cronologia do acontecimento.

Infografias de inspiração





sexta-feira, 19 de maio de 2017

Tema do projeto – Universíadas 2017

No seguimento do projeto da Unidade Curricular de Design e Comunicação Visual, iremos produzir uma infografia baseada nas Universíadas de Verão 2017. O evento acontecerá na Cidade de Taipei, na República da China.

  • As Universíadas
A Universíada é um evento desportivo e cultural internacional que trata-se de uma espécie de olimpíadas entre atletas universitários pela Federação Internacional do Desporto Universitário (FISU).

A Universíada de Verão ocorre de dois em dois anos em uma cidade diferente e incorpora os aspectos educativos e culturais em 12 dias de competições esportivas, permitindo aos estudantes-atletas universitários de todo o mundo celebrar com a cidade anfitriã um verdadeiro espírito de amizade e desportivismo.

A Universíada de Verão consiste em 14 desportos obrigatórios e até 3 desportos opcionais escolhidos pelo país de acolhimento. Os números recorde são 10.622 participantes em Shenzhen, China, em 2011 e 174 países em Daegu, Coreia, em 2003.

Confessamos que não tínhamos conhecimento deste evento desportivo antes. Quando apresentado como uma das possíveis opções de tema para o projeto, nos interessamos bastante e começamos as pesquisas de dados para a infografia.

Fonte: http://www.fisu.net/events/summer-universiade

... Via conceitos.com: https://conceitos.com/raccord/
O termo infografia é formado por dois conceitos: informação e grafia. O vocábulo grafia vem do termo grafo que significa escritura ou imagem. Assim, a infografia se refere à informação que temos através de símbolos escritos ou imagens.

... Via conceitos.com: https://conceitos.com/raccord/

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Evolução da Infografia

Por: Giovana Faria
Século XIX - A partir deste século, o emprego mais difundido de técnicas de impressão trouxe uma crescente facilidade para a utilização de desenhos e fotografias de jornais.

Década de 20 - Surgimento de tecnologias que permitiram o envio de imagens via cabo ou antenas.

Década de 60 - Surgimento de satélites que encurtavam as distâncias, permitindo com isso que fatos ocorridos no mesmo dia em locais distantes pudessem ser informados.

Década de 80 - Digitalização de dados que veio a influenciar a utilização de infográficos.

Guerra do Golfo - Na Guerra do Golfo, em 1991, a infografia obteve grande destaque devido a escassez de informações imagéticas.

Meados de 90 - Com o aparecimento do Adobe Illustrator em 1995, tudo tornou-se mais fácil devido à novidade que este programa trouxe: o desenho vetorial. Este foi o ponto crucial na evolução da infografia.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Infografia

terça-feira, 25 de abril de 2017

Infografia - conceito e história

Conceito 

Infografia é a aplicação da informática à representação gráfica e ao tratamento da imagem; é o conjunto de recursos gráficos (desenhos, diagramas, fotografias, mapas) utilizado na apresentação de informação (infográfico).

Neste projeto, exploraremos a infografia no âmbito do jornalismo. Mário Kanno (2013) utiliza também o termo "jornalismo visual", e o define como "a prática de combinar estrategicamente texto e imagens para melhorar a eficiência da comunicação jornalística". As imagens, nneste caso, Kanno diz que podem ser fotografias, animações, filmes e infográficos.

A gestão e apuração correta de dados é o fator principal para se obter um bom resultado infográfico, e claro, o design também está diretamente envolvido nesta criação. É através dele que tornamos um simples gráfico ou uma simples tabela em uma verdadeira INFOGRAFIA, que é muito mais atrativa e de fácil compreensão.

David McCandless em sua palestra no TEDGLOBAL de 2010 diz seu parecer sobre o design na infografia:

"[...] o design trata de resolver problemas e de providenciar soluções elegantes. E o design de informação trata de resolver problemas de informação [...] Portanto, visualizar a informação pode dar-nos uma solução muito rápida para esse tipo de problema. Mesmo quando a informação é terrível, o seu visual pode ser bastante bonito." (MCCANDLESS, 2010)

O termo infografia é formado por dois conceitos: informação e grafia. O vocábulo grafia vem do termo grafo que significa escritura ou imagem. Assim, a infografia se refere à informação que temos através de símbolos escritos ou imagens. Ela serve para transformar informações e estatísticas em elementos visuais. Um dado complexo que poderia ser de difícil compreensão para algumas pessoas se torna mais simples, pois o ser humano é muito visual, sendo assim, interpretamos os símbolos a partir de nossa percepção. Apesar desta técnica estar a ser muito usada no jornalismo, ela não está restrita somente a este. "Ou seja, sempre que se pretende explicar algo, de uma forma clara e, sobretudo, quando só o texto não é suficiente para fazê-lo de maneira objetiva" (TEIXEIRA, 2007, p. 112 apud MÓDOLO, 2008, p. 20)

Todd Mitchell tem uma perspectiva diferente quanto ao famoso ditado popular: uma imagem vale mais que mil palavras:

"Todos nós conhecemos o ditado "uma imagem vale mais que mil palavras". Em alguns casos, eu realmente acho que isso é verdade, mas em outros casos, você pode considerar que, uma vez que existem realmente tantas maneiras de interpretar algo, você pode acabar com formas infinitas de sugerir determinados dados em certos casos. Desafio que às vezes uma imagem vale uma infinidade de palavras." (MITCHELL, pp. 4)

História

A infografia possui uma linha cronológica de acontecimentos que foram contribuindo para sua permanência até os dias de hoje, mas ela tem origem pré-histórica.

Pré-história - Os primeiros mapas foram criados milênios antes da escrita. Os mapas mais antigos que se conhece foram encontrados na antiga cidade de Çatal Hüyük, na Turquia, e datam de cerca de 6200 a.C., pintados numa parede.

 
Christoph Scheiner - Em 1626, Christoph Scheiner publicou Rosa Ursina sive Sol, contendo uma variedade de diagramas para mostrar sua pesquisa astronômica sobre o sol. Ele usou uma série de imagens para explicar a rotação do sol no tempo (por manchas solares).


William Playfair - Em 1786, William Playfair cria uma variedade de gráficos estatísticos usados até hoje. Seu livro The Commercial and Political Atlas é repleto de gráficos que representam a economia no século XVIII na Inglaterra.


Florence Nightingale - Em 1857, a enfermeira inglesa Florence Nightingale criou informações gráficas para convencer a rainha Vitória a melhorar as condições nos hospitais militares. O principal meio foi o gráfico circular (polar area diagram), uma combinação de gráficos de barras e de pizza empilhadas, descrevendo o número e as causas das mortes durante cada mês da Guerra da Crimeia.


Leonardo da Vinci -  Leonardo Da Vinci tentou entender os fenômenos, mas ele era limitado pelo conhecimento de sua época. Ao longo de sua vida, planejou uma enciclopédia baseada em desenhos detalhados de tudo. Até recentemente o Leonardo da Vinci cientista foi ignorado pelos estudiosos. Realizou autópsias e elaborou desenhos anatômicos extremamente detalhados, tendo planejado um trabalho, inclusive sobre o corpo humano, de anatomia comparativa. Entre 1510 e 1513, estudou fetos, de que resultaram obras que podem ser consideradas como infografias de grande complexidade.


Charles Joseph Minard - Em 1861, Charles Joseph Minard criou um importante infográfico sobre a marcha de Napoleão sobre Moscou.


Harry Beck - Em 1933, Harry Beck projetou o mapa topológico do metrô de Londres. Antes desse mapa de Beck, várias linhas de metrô eram representadas geograficamente, muitas vezes se sobrepondo ao mapa das ruas. Beck percebeu que a localização geográfica era informação supérflua para os passageiros do metropolitano, já que estes queriam saber apenas a ordem e relação das estações entre si, para decidir onde mudar de estação.


Fontes:
KANNO, M. (2013). INFOGRAFE, São Paulo, Editora Infolide, p. 10
MITCHELL, T. (2016). Infographics: Types, Examples, and How Best to Get Started, Boston, Mitchell Creative Group TEIXEIRA, T. (2007). Em MÓDOLO C.M. Infográficos na mídia impressa: um estudo semiótico na revista Mundo Estranho, 2008, Bauru-SP, p. 20
TEDGLOBAL 2010, Palestra de David Mccandless, The beauty of data visualization. <https://www.ted.com/talks/david_mccandless_the_beauty_of_data_visualization/transcript?language=pt> Acesso em: 04/05/2017 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Infografia
https://www.priberam.pt/dlpo/infografia
O termo infografia é formado por dois conceitos: informação e grafia. O vocábulo grafia vem do termo grafo que significa escritura ou imagem. Assim, a infografia se refere à informação que temos através de símbolos escritos ou imagens.

... Via conceitos.com: https://conceitos.com/raccord/
O termo infografia é formado por dois conceitos: informação e grafia. O vocábulo grafia vem do termo grafo que significa escritura ou imagem. Assim, a infografia se refere à informação que temos através de símbolos escritos ou imagens.

... Via conceitos.com: https://conceitos.com/raccord/

sábado, 8 de abril de 2017

Projeto #2 - Tipografia - Memória Descritiva - Processo

            Após a escolha da música, lembramo-nos de um exemplo visto em aula que serviu de inspiração e complementou o que já pensávamos em fazer na composição tipográfica, porém com algumas modificações:

 
Ilustração 1: Exemplo dado em aula

Diferente da imagem acima, em nossa composição, o objeto é quase que inexistente, foi criado para ser apenas uma alusão ao formato de uma cruz de acordo com a disposição das palavras.


 
Ilustração 2: “Cruz”

            As palavras em caixa alta têm o objetivo de fazer relação com a melodia da música e a maneira como o cantor pronuncia essas palavras na canção, com mais ênfase nestas destacadas.
            A frase “O amor é fogo que arde sem se ver” foi trabalhada como se fosse uma chama mesmo; são várias cópias da frase em tons de vermelho e laranja, que remete ao fogo, ao calor, as tonalidades da chama.     
  Tivemos como ideia inicial, fazer um aglomerado de frases para representar o fogo:



Ilustração 3: Ideia inicial do “fogo”
 
            A primeira ideia abaixo não foi utilizada porque nosso objetivo era que a frase fosse legível. Também acreditamos que uma “chama” muito intensa assim remete a algo mais agressivo e doloroso, e não a uma “chama do amor”, como descrito no poema.
  Não utilizamos estas primeiras produções por vários motivos: queríamos trabalhar mais nas fontes, no potencial comunicacional das palavras e trabalhar com o texto todo e não somente com uma parte.

Adaptações do projeto

Frase principal

             Como referido acima, pretendíamos trabalhar mais nas potencialidades das fontes, portanto, não ficamos satisfeitos com o resultado anterior que tínhamos. Então, esforçamo-nos e tentamos aperfeiçoar a primeira ideia do projeto.
            Fizemos algumas variações de cores, formatos de cruz, fontes e diferentes disposições do texto todo na composição. As palavras espelhadas representam o paradoxo presente na letra da música na estrofe: Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente, é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer.
 



Ilustração 4: Segunda "Cruz"

          Depois, refletimos sobre o real significado da música, apesar de esta primeira estrofe vir da bíblia, a conotação não precisa ser, necessariamente, religiosa. Ainda que o eu lírico seja dotado de grandes atributos (falar a língua dos anjos), para se sentir verdadeiramente completo, ele precisaria de amor.
             Então transformamos a cruz em uma rosa, porque achamos que representa melhor o amor, como é algo que cresce e vivo.


 

 Ilustração 5: "Rosa"

Texto completo

                Visto que o projeto devia apresenta o texto completo de onde pertence (música, poema e etc.) e depois de chegarmos no ponto que queríamos com a frase principal, cabia pensar, onde e como tornaríamos visível o texto. As primeiras tentativas foram feitas por cima da segunda versão da cruz.

                         
Ilustração 6: primeira tentativa de texto na segunda cruz


   
Ilustração 7: primeira tentativa de texto na segunda cruz.

               Depois dessas tentativas, e depois de adaptarmos mais ainda a frase principal, tentamos diferentes formas de combinar os dois textos, mas não ficávamos satisfeitos com nenhum resultado, porque parecia que os dois elementos não combinavam e não formavam nada visualmente atraente nem significativo.



         Ilustração 8: primeira tentativa de texto na rosa              



Ilustração 9: segunda tentativa de texto na rosa

                  Num terceiro momento, copiamos o texto, e no Adobe Illustrator, tentamos as mais variadas formas de distorcer o texto, principalmente num característica visual semelhante com o de 3D, porque consideramos que combina com o aspeto paradoxal que a música tem.  
       


Ilustração 10: primeira distorção do texto completo    


                                         
 Ilustração 11: segunda distorção do texto completo

                   Consideramos, então, que o protagonismo do projeto tipográfico devia ser a frase que achamos que “marca” a música – na nossa opinião-. Essa marca é tanto estrutural quanto poética, visto que, cria um lirismo diferenciado nessa parte. Portanto, pensamos em deixar o restante da letra presente e visível, mas mesmo assim, pequeno e com pouca opacidade. E foi assim que chegamos no que consideramos o projeto final:



Ilustração 12: Projeto final

Conclusão

              Consideramos que nosso projeto final indica que o amor representado pela “rosa” construída tipograficamente sai ou nasce, até mesmo de algo retorcido e apagado, como uma flor que nasce num terreno inóspito ou um pássaro que sai do ovo.

             Acreditamos que atingimos, ao longo dos dias e das tentativas, o esperado neste segundo projeto de Design e Comunicação Visual. Para além disso, este projeto, que foi feito inteiramente no Adobe Illustrator, nos fez aprender, ainda mais, a usar essa ferramenta.